sábado, 1 de setembro de 2012

O amor é mesmo o amor?

Desde que eu me lembro sou uma pessoa romântica que sonha com o príncipe encantado.
Quando tinha meus 3 anos já brincava com a Barbie que o Ken era o príncipe e eles viviam um grande amor.
Isso está no meu ser desde sempre, e claro que nada mudou.
Vocês podem estar pensando que por conta disso eu devo ser uma tonta iludida quanto ao amor, mas garanto que é bem ao contrário.
Os que me conhecem na vida pessoal me chamam de desapegada, até mesmo de um pouco fria.
Mas é porque eu sou tudo, menos iludida.
E a verdade é que não encontrei alguém que me fizesse suspirar, alguém que fosse o tipo de amor que vemos nos livros.
Ah, os livros! Eles são os grandes culpados pela minha idealização do amor, do que eu sonho em sentir.
Eu não espero mais que o príncipe encantado apareça - até porque hoje eu sei que provavelmente o acharia um chato - mas eu continuo sonhando com um grande e verdadeiro amor.
Aqueles que nos fazem suspirar de verdade, que mudam as coisas dentro da gente.
Não o amor do cinema, o amor dos livros. Porque esse sim é o grande e desejado amor!
Não vou deixar a vida passar esperando por isso, não mesmo! Mas isso não quer dizer que aquela menininha de 3 anos que sonhava com isso não exista mais dentro de mim.
Ela existe e continua sonhando com as mesmas coisas, e não vai desistir enquanto não encontrar.
Eu vou morrer buscando, mas nunca desistir.
O tempo vai nos calejando e muitas vezes nos deixa sem esperanças, mas nada como um novo dia e a perspectiva de um recomeço. Nem que sejam precisos dezenas de recomeços.
O que é a vida sem os sonhos?
Mesmo que eles pareçam improváveis, distantes ou impossíveis, eu ainda não vejo qual a graça de se viver sem eles.
Um brinde ao amor! Ao amor que sonhamos em sentir, verdadeiro, puro, enorme, arrebatador!
E sim, eu tenho certeza que ele existe!

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